terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VINI VIDI VICI

Eu sou invencível, portanto, faço o que quero. Não tenho família e por ser imortal, acabei me distanciando de todas as pessoas. Não podem me forçar a nada usando métodos legais, pois a lei não se aplica a mim. Ou melhor, se aplica... Mas quem a fará vigente? Podem tirar minha fortuna e me deixar sem teto e sem comida e certamente não terão me parado ainda. Podem atirar em mim, me queimar, cortar minha cabeça, enfiar uma estaca no meu coração, me enterrar numa pedreira de kriptonita, me fatiar em pedacinhos e mandar cada pedaço pra um canto do mundo. Nunca vão chegar nem perto de conseguirem tais feitos, mas se conseguirem, não vão me matar ou machucar, só vão me atrasar. Mas não me tome por uma pessoa má, quero o bem e é por isso que fico. Faço minhas coisas, sou um livro aberto, não é segredo. Não é minha identidade secreta, eu sou invencível. Podem entrar na minha casa quando estiver dormindo, mas o que possivelmente alguém conseguiria com isso? Por ser eu quem sou, nada me detém e apesar de não ser especialmente forte ou saber lutar qualquer luta, não vou parar até que, se preciso for, fizer o oponente parar. Venho desde sempre e seguirei pra além das previsões. Sou irreverente, irreproduzível, irreparável, invencível, intocável, inquestionável, inquebrantável, inimputável, indescritível, incorruptível, incontestável e indestrutível, mas nunca, nunca impune.

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